Dança, menina / da cintura que requebra. / Mexe, moleca / a tua ginga é que me quebra / Sobe no palco / que teu corpo é manivela / Paulistinha tá nos pés / Samba então, mostra pra ela
Diz então o proletário tem valor, ôi ! / Prova no meu choro que o cavaco é superior, ôi ! / Arrisca no teu passo que ela já duvidou, ôi ! / Revela tua cara que o dinheiro já tampou.
Amassa, senhora / que o salário vem depois / Estuda, moleque / pra não ficar igual a nós dois / Acorda, menina / que o samba já começou / Arrepia na tua dança / que logo já vem cobrança.
Diz então o proletário tem valor, ôi ! / Prova no meu choro que o cavaco é superior, ôi ! / Arrisca no teu passo que ela já duvidou, ôi ! / Revela tua cara que o dinheiro já tampou.
Dança, menina / da cintura que requebra. / Mexe, moleca / a tua ginga é que me quebra / Sobe no palco / que teu corpo é manivela / Paulistinha tá nos pés / Samba então, mostra pra ela
Chega todo mundo, vem de longe, abre a roda, ôi ! / Já tem rico, já tem pobre: palhaçada tá na moda, ôi ! / Com meu samba social, vai começar a requebrança, ôi ! / Porque o rico é quem toca e o pobre só cai na dança.
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Não é nenhuma obra-prima nem nada parecido com o Martinho, mas eu me arrisco e acho que é muito melhor do que certas coisas que ouvímos aí. Espero que tenham gostado.