Pages

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Frio

O feiche de luz passeava pela terra a fim de iluminar algo diferente. Do outro lado, a flor se desesperava, pois já havia passado seu tempo de vida e a coitada, tão coitada já estava despetalando-se.
Foi quando, em um rápido tempo o feiche passou tinindo pela flor. Foi e depois voltou. A flor, de tão triste nem sentiu mais que uma leve luz sobre sí mesma. Ignorou.
O feiche era insistente, e parou por ali. Seu desejo era que a flor, ao menos, sentisse o seu calor. A flor deu de folhas. O feiche não contente, alimentou forças para que seu calor fosse ao menos considerável. Nada. O máximo que a flor reagia, era gemer por cada pétala caída. Por força maior, algo que impulsionava o feiche ele se recolheu na velocidade da luz até o céu. Fez com que os outros infinitos feiches de luz se recolhecem também. Com isso, o vento pode passear livremente, as nuvens tomaram conta do espaço azul e começaram a brigar entre sí. Aconteceu uma enorme confusão no céu e as nuvens gritavam umas com as outras sem parar! Os raios gargalhavam em trovões. E a flor? Hahahahahaha! Se lamentava em desgraças, agora tuas pétalas rolariam água a baixo e sua beleza e vida, agora pertenceria à correnteza da chuva que estava por vir. Dito e feito.
No entanto, depois da tempestade sempre (costuma-se) vir a bonança. O sol pôde de novo aparecer e o feiche de luz, mais que rápido voltou a sua atenção a flor. Estava agora revoltada, pois num instante entendera a situação. Por que raios o feiche teria de se meter em tua vida? Ao passo que a luz batia em sí, ela se desviava. O feiche notou o desprezo e decidiu iluminar outras coisas.
Dias depois, a flor ganhara pétalas novas tão lindas quanto as que caíram. Ficara exuberante, porém, passou a sentir um frio que nunca sentira antes.

Um comentário:

Ni disse...

Eu aplaudi, muito! Adorei, Edyh!!! Vou te linkar no meu espaço e parabéns de novo, beijo enormes de quem te admira muito mesmo *: