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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Certo Destino

Em um certo quando, num certo onde, aconteceu um certo o que. O que? É a história de um certo anjo, que num certo dia se apaixonou por uma certa criatura terrena. Tal criatura, tão formosa e tão astuta que era fácil de se aproximar e então, de se gostar dela. Até mesmo os ratos de mais sombrios passados e costumes se apaixonavam pela tão empática criatura. E a Criatura, assim por certo vamos chamá-la, (talvez) também se apaixonasse por alguns desses ratos. Mas, a coisa era de comoção. A Criatura era boa de coração. E um desses ratos: o mais rabudo, o mais sujo e o mais repudiado, torna-se um grande obssecado pela criatura. Ai! do anjo, céus! Anjo este que de tão apaixonado pela Criatura, abandona todos os céus para tão cruel vida humana.
Por tempos, o anjo clamufara os vestígios de sua grandiosa paixão, até certo ponto. Criatura, tão esperta que era, lançou seus espinho á queima-roupa para testar a veracidade dos sentimentos do então anjo. E a verdade, era por sí mesma verdadeira. O anjo agonizou com aqueles espinhos atingidos. E pela primeira vez em sua divina vidinha, ele chorou. E agora, não eram mínimos pontos de luz que saiam de seus olhos; eram salgadas gotas de líquido que marcavam o delírio daquela paixão.
E dalí por diante, a história se desenrolou. Anjo e Criatura se encontraram no eclipse de suas amizades, e dali houve uma fraterna e íntima relação. Ao longo de umas dezenas de dias e noites passadas, tudo era pra ser terminado e na história seria colocado um fim.
O fim foi provisório. Em meia dúzia de dias e noites, o reencontro foi certo. Porém, não esquecemos o ultimo rato da qual falamos. O rato começara a roer os arredores da criatura, e por grandes forças maiores, seus afiados e pontudos dentes não foram suficiente. Mas, esses ratos imundos não desistem tão fácil. Pobre criatura. Agora, condenada por tentar ser amável e generosa com tal elemento, que agora a persegue e a assombra nas noites da Rainha Lua. Por fim, coisa é certa. Possa ter este anjo abandonado os céus, fez muito bem ele. Foi atrás de sua missão, eu acho. A de amar e proteger aquela grande e pequena criatura. Aquela robusta e tão frágil muralha. Talvez seja assim, e tenha que ser assim.
Talvez assim, ele comece a acreditar que certamente, existe um certo destino por trás de tudo isso. E ele, não apenas abandonou os céus. Pelo contrário, veio encontrar o seu aqui na Terra. Do lado dessa criatura. Para afástá-la desses ratos. E que seja eterno enquanto dure. :)

2 comentários:

Marília Macedo disse...

"caralho.

desculpa abrir o comentário assim, e, sendo a primeira vez que visito seu blog, mas foi a primeira coisa que me veio a cabeça.

caralho. eu pensei nisso esses dias e havia decidido uma coisa: não vou deixar que as coisas pequenas da vida me impeçam de ter a felicidade mais próxima de mim. então, decidi curtir mais os amigos que tenho, a familia que me possui e meu quarto singelo e humilde.

as palavras coloridas são uma excelente sacada. adorei.
vamos nos unir. sou novo por aki e gosto de gente que use o blog como ele deve ser usado: de forma inteligente.

tudo de bom pra você. sucesso e toda a paz do mundo!"



oiii!
vc comentou no meu blog,e eu vim aqui depois de um tempo...agradecer!
nunca um comentario mexeu tanto comigo,
foi uma grande felicidade!
obrigada de verdadee!
vou estar sempre vindo aquii


beijo

Mônica Alves disse...

Ooooun.
Adorei o texto, mesmo mesmo. Valeu cada palavra.
E adorei o blog também! Já me auto convido pra voltar mais vezes :D
Beijo! ;**